Quem caminha às margens do cais do Rio Paraguai pode perceber o baixo nível das águas em seus leitos, até 22 de julho do ano passado o rio encontrava-se com seu nível de 1.50m e neste mesmo período este ano, o nível esta em 1.52m apenas 2 centímetros acima do registrado no ano passado. Hoje a régua está marcando 1,53.
Em 2010 foi também registrado o nível mais baixo dos últimos anos sendo registrado apenas 88 centímetros de água em seu leito no mês de outubro. Fatores que levam a estes fenômenos são o desmatamento indiscriminado, que gera o aquecimento global, contribuindo para tipos variados de fenômenos fora de época.
Em anos anteriores, as chuvas da última década do século XX começava no mês de setembro quando da realização do FIP e no final do mês o rio estava cheio, mas as agressões ao meio ambiente, desregrou a época das chuvas e secas, influindo nas datas festivas de Cáceres, que forçosamente tiveram que sofrer alterações como no caso do próprio festival internacional de pesca.
Do dia 20 ao dia 30 de setembro período em que acontecia o maior festival de água doce do planeta o FIP, o nível do rio Paraguai tinha as variações entre 1,00m, caindo para 88 centímetros e finalizando em 90 centímetros, sendo compreensível a mudança da data do Festival, pois não haveria possibilidades de ter tantos barcos na competição com nível de água no leito do rio de 88 centímetros.
Outro fator foi em janeiro época das chuvas intensas onde ocorrem alagamentos e que neste ano, a ação rápida da Prefeitura impediu que a cidade novamente se alagasse, haja vista o nível do rio no patamar de 3 metros acima do registrado em 2010, quando dos inúmeros alagamentos.
Os alagamentos que aconteceram este ano foram em proporção menor que no ano anterior com nível do rio marcando 3 metros acima, e a ação rápida da Prefeitura através da secretaria de obras, evitando que a cidade ficasse inundada. A macro-drenagem da COHAB velha, promessa política do hoje secretário estadual de saúde e deputado federal licenciado Pedro Henry em diversos discursos, nada foi comprida e os moradores da COHAB velha continuam com suas faixas de protesto na frente de suas casas temendo pelo período de chuva, que devem chegar em fins de outubro, começo de novembro, nesta região de Mato Grosso.
Por: Correio Cacerense em 27/07/2011 07:55:06